A Employee Experience é um elemento-chave na construção de ambientes de trabalho saudáveis e produtivos

No mercado corporativo, é evidente como diferentes 'eras' moldaram não apenas a condução dos negócios e a gestão de pessoas, mas também as estratégias comerciais.

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No mercado corporativo, é evidente como diferentes ‘eras’ moldaram não apenas a condução dos negócios e a gestão de pessoas, mas também as estratégias comerciais.

Tais abordagens, profundamente enraizadas nos negócios, influenciavam tanto a gestão interna quanto a apresentação de produtos ao mercado.

Para ilustrar o poder dessas “eras corporativas” e como elas afetam o mercado dos negócios, basta assistir aos vídeos das publicidades da época. Nas últimas três décadas, essas abordagens ditavam o ritmo dos negócios:

Anos 90: A era do incentivo ao consumo centrado no produto

Essa abordagem incentiva a conexão emocional, transformando simples compradores em fiéis entusiastas, destacando a importância da qualidade e da narrativa por trás de cada item. Nesse cenário, a satisfação do consumidor vai além do produto, refletindo uma tendência marcante no mercado.

Nos anos 90, a propaganda da “Tesourinha do Mickey” gerou polêmica, afinal o slogan era pura apelação: “Eu tenho, você não tem!”.

Anos 2000: centrado na marca

Marcas investiram em narrativas envolventes, buscando estabelecer sua marca de forma duradoura. Nessa era, a publicidade transcende o simples apelo funcional, abraçando a complexidade e a personalidade para conquistar a fidelidade do consumidor.

Nos anos 2000, a propaganda da marca Bombril era tão forte, que o nome da marca é confundido até hoje com o produto (esponja de aço).

Anos 2010: centrado no cliente

Marcas buscaram compreender profundamente seu público-alvo, personalizando mensagens para criar experiências relevantes. Essa mudança destacou a importância do diálogo e da empatia, transformando a maneira como as marcas se conectam e constroem relacionamentos duradouros.

Já nos anos 2010, as empresas buscavam dialogar com seu público-alvo através do dia a dia do cliente, isso aproximava a relação entre marca x clientes.

A pandemia de 2020 acelerou a emergência de uma nova era focada na Experiência do Colaborador (Employee Experience – EX), reconhecendo a importância de começar a excelência internamente.

Com essa tendência, as empresas entendem que para gerar a melhor experiência para seus clientes, elas precisam começar com esse movimento dentro da própria empresa. Esse movimento atual, nada mais é que a experiência centrada no colaborador, ou EX como também é conhecida no meio corporativo.

Um funcionário que vive uma experiência positiva no trabalho, tem muito mais facilidade em replicar informações. É simples de aterrissar esta questão em nossas vidas. Acompanhe esse exemplo:

  • Se você é dono de um restaurante, não seria obvio pensar que os atendentes irão recomendar pratos e ajudar os clientes em suas escolhas se eles tiverem provado aquilo que estão vendendo?

Quantas vezes, você como cliente, consumidor, se sentiu mais seguro em consumir algo após a recomendação de alguém? Fred Reichheld, pesquisador e desenvolvedor do indicador de NPS já nos apresentou pesquisas consistentes do efeito de uma recomendação e também como tratar alguém bem faz toda a diferença em um processo de venda, você pode ir mais a fundo nesse assunto em seus livros A pergunta definitiva 2.0  e  Vencendo com propósito

Com a chegada do modelo de trabalho híbrido e das empresas que se tornaram totalmente remoto. Proporcionar aos funcionários uma experiência digital fluida e integrada à cultura da empresa é essencial para uma boa experiência de trabalho. Além disso, é preciso manter a produtividade com as pessoas trabalhando à distância. 

E esse é um baita desafio!

Digitalizar processos, criar um ambiente digital que conecte a empresa às pessoas, desde a experiencia do candidato, por exemplo, com o time de recrutamento e seleção, passando por sua admissão, onboarding, seu dia a dia, desenvolvimento, evolução de carreira até o seu desligamento, se tornou crucial. Jacob Morgan já nos ensinou que uma boa experiência é formada pela integração de um ambiente COOL, de tecnologias ACE e uma cultura CELEBRATED (Se você não conhece estes conceitos, entenda mais aqui)

A Employee Experience, ou experiência do colaborador, é um elemento-chave na construção de ambientes de trabalho saudáveis e produtivos. Mais do que apenas um salário competitivo, os profissionais buscam empresas que ofereçam uma jornada profissional enriquecedora e alinhada com seus valores.

Como principal vetor para que toda essa jornada do colaborador tenha um fio condutor e seja consistente, é preciso ter uma comunicação interna que traga a voz, a cultura organizacional em todas estas etapas. Se você tem a liderança de diversos colaboradores, entenda que a comunicação tem que acontecer em 2 vias: ouvindo o funcionário e dialogando com ele. 

Mas na prática, como isso funciona? Existem algumas ações simples que podem ajudar a implementar essa cultura voltada para a experiência do colaborador na sua empresa, são elas:

  • ONBOARDING INOVADOR – Utilize vídeos interativos, apresentações dinâmicas e mentorias para acelerar a adaptação, promovendo um ambiente acolhedor desde o primeiro dia.
  • FLEXIBILIDADE E AUTONOMIA – Ofereça opções flexíveis de trabalho, como horários adaptáveis e a possibilidade de trabalho remoto, assim os colaboradores gerenciem melhor seu tempo e promove um equilíbrio saudável entre vida profissional e pessoal.
  • RECONHECIMENTO E FEEDBACK – Implemente programas de reconhecimento que destaquem as conquistas dos colaboradores.
  • DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL – Ofereça acesso a treinamento de equipes, workshops e mentorias que permitam o crescimento profissional.
  • AMBIENTE DE TRABALHO INOVADOR – Inclua áreas de descanso, salas de reuniões confortáveis e tecnologia de ponta para facilitar a comunicação e o engajamento de equipes.

Pense nas pessoas que são mais próximas da sua vida. O que faz com que você se mantenha conectada a elas? Seja por mensagens ou redes sociais, é assim que nos comunicamos. E no trabalho, isso não é diferente. O engajamento vem a partir do momento em que o funcionário se sente conectado, se sente ouvido e sente que a empresa escuta e age de acordo com as expectativas que são criadas. 

Um fator de peso para esta construção é entender as personas da empresa e ter planos estratégicos de comunicação que tenham aderência a realidade de cada uma delas. Orquestrar este olhar personalizado mais ao mesmo tempo integrado a cultura das organizações passou a ser um dos maiores desafios dos times de Gente. 

Mas quem comunica dentro de uma empresa? 

Essa pode ser uma responsabilidade da área de recursos humanos, em conjunto com o time de endomarketing, mas não apenas destes times.

A liderança é um canal de comunicação de alto impacto dentro das empresas. É uma grande influenciadora na motivação das equipes e, por isso, precisa ter treinamento adequado para se entender neste papel. 

Os próprios funcionários são o canal de comunicação, principalmente quando falamos de employer branding. Ter uma rede de influenciadores internos, isto é, dar ferramentas e visibilidade para aqueles que personificam a cultura da empresa fortalece um canal poderosíssimo e que constrói reputação para dentro e para fora da empresa.  

Você quer construir uma jornada do colaborador com consistência? Trabalhe bem a sua comunicação. 

A Episódia atua justamente na estratégia de comunicação de toda a jornada do colaborador, sendo parceira do time de comunicação interna quando ele existe ou mesmo sendo esta área para as empresas que não possuem esta estrutura. Além disso, ela constrói planos de comunicação estratégicos, definindo canais, públicos e capacitando pessoas a serem comunicadores. Se sua empresa deseja ter:

  • Formatos digitais inovadores de comunicação 
  • Treinamentos com alta absorção de conteúdo
  • Estratégia de comunicação eficaz, adequada a cultura e linguagem das personas da sua empresa

Para transformar a jornada do colaborador na sua empresa, entre em contato com a gente!